CLINICA É O BICHO

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Rinotraqueíte Viral Felina

A rinotraqueíte é uma doença altamente contagiosa que afeta os gatos domésticos, principalmente na estação do inverno. É uma doença respiratória altamente contagiosa. Que se manifesta como um resfriado igual ao de humanos, caracterizando-se por espirros, perda de apetite, febre e inflamação ocular. Com a evolução da doença podemos observar secreções nasal e ocular. Em alguns casos mais graves, a doença pode afetar o trato respiratório inferior, podendo se complicar até chegar a um quadro de pneumonia.
Muitas vezes, devido à febre e mal estar ocasionados pela infecção, o animal pode parar de se alimentar, sendo necessária a internação do mesmo e um tratamento suporte com fluidoterapia. O quadro infeccioso pode durar por até 3 semanas.
Para o tratamento adequado da doença, o animal deverá ser encaminhado ao Mádico Veterinário, o qual iniciará o uso de antiinflamatórios não esteroidais e antibióticos específicos para o tratamento preventivo contra infecções secundárias.
Já a prevenção da doença deve ser realizada através da vacinação anual dos gatinhos, sendo que a primeira dose deverá ser feita aos 90 dias, sendo repetida após 21 dias. Depois o animal deverá ser revacinado uma vez ao ano.
Vale ressaltar que a vacinação previne o animal contra o desenvolvimento dos sinais clínicos e diminui a eliminação do vírus para o ambiente, no entanto, não impede a infecção, podendo o animal vacinado transmitir a doença à animais não vacinados.
Para se informar mais sobre formas de prevenir seu gatinho, procure seu médico veterinário.


Médica Veterinária

Talita Maioral Ferrareze

CRMV: 24.928

terça-feira, 26 de maio de 2009

Cinomose

A cinomose é uma doença viral altamente contagiosa, que afeta cães, furões e alguns outros animais silvestres.
O vírus da cinomose degenera os envoltórios dos neurônios, conhecidos como bainha de mielina, ou seja, é uma clássica doença do sistema nervoso.
Os sinais clínicos iniciam através de febre, secreção nasal e ocular, anorexia, depressão, vômito, diarréia, dificuldade respiratória e sintomatologia neurológica.
Tanto os animais tratados quanto os não tratados podem desenvolver sintomalogia nervosa, mas esta é mais comum nos últimos. Essa fase nervosa da doença pode ser caracterizada por espasmos musculares (mioclonia) e comportamento anormal, como agressividade, e paralisia, devido à degeneração dos neurônios.
Nos casos em que a doença é diagnosticada precocemente, é possivel reestabelecer o animal e dar-lhe suporte para que haja a recuperação. Entretanto, nos animais que são encaminhados à clínica veterinária mais tardiamente, o tratamento é de baixo resultado, acabando por se recomendar a eutanásia do animal. Na verdade o tratamento depende muito da capacidade imunológica do cão. O veterinário ajuda eliminando outras doenças e dando suporte ao animal para a recuperação. A acupuntura pode ser auxiliar no tratamento das sequelas, mas não da doença ou de seus sintomas.
A melhor alternativa atualemente para proteger se cãozinho desta doença tão comum e cruel é a vacinação, a qual deve ser realizada de acordo com um esquema proposto pelo médico veterinário.
E lembre-se: é importante realizar um esquema de vacinação seguro.
Médica Veterinária
Talita Maioral Ferrareze
CRMV-24.928

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segunda-feira, 16 de março de 2009

Vacinação e Vermifugação


A vacinação e a vermifugação são, sem dúvida, os cuidados mais importantes que devemos ter com os filhotes. Os animais devem ser imunizados antes de começarem a freqüentar as ruas. Até os 45 dias de vida, eles estarão protegidos por anticorpos transmitidos pela mãe através da placenta e aleitamento. Após este período, inicia-se o que chamamos de “janela de vulnerabilidade”, ou seja, uma diminuição do número de anticorpos que a mãe lhe atribuiu, sendo necessário, a partir daí, fornecer-lhes tal imunidade através da vacinação.
A mãe também pode transmitir aos seus filhotes, tanto pela placenta como pela amamentação, vermes. Estes devem ser erradicados através da vermifugação correta dos animais. Vermifugar a fêmea antes do acasalamento pode servir como uma medida de prevenção destes vermes.
Teremos abaixo um esquema simplificado de vacinação e vermifugação dos filhotes:

Vermifugação:
1ª dose do vermífugo - 30 dias de vida
2ª dose do vermífugo - 45 dias de vida
Obs: é importante levar os filhotes ao veterinário para uma adequada vermnifugação, uma vez que esta é feita de acordo com o peso de cada animal.

Vacinação para cães:
Os cãezinhos devem ser vacinados com quatro doses da vacina múltipla (V8 ou V10), a qual os protege contra Parvovirose, Coronavirose, Cinomose, Parainfluenza, Adenovírus, Hepatite infecciosa e 2 ou 4 sorotipos de Leptospirose.
1ª dose da vacina - 45 dias de vida
2ª dose da vacina - após 21 dias da 1ª dose
3ª dose da vacina - após 21 dias da 2ª dose
4ª dose da vacina - após 21 dias da 3ª dose
Após o esquema de vacinação com a múltipla, o cãozinho deverá ser vacinado contra “Tosse dos Canis” e Raiva.
Todas as vacinas deverão ser reforçadas com uma dose anual cada.

Vacinação para gatos:
Os gatinhos também devem ser vacinados, recebendo imunização através da vacina tríplice (Rinotraqueíte, Panleucopenia e Calicivirose) ou quádrupla (Rinotraqueíte, Panleucopenia, Calicivirose e Clamidiose).
1ª dose da vacina - 45 dias de vida
2ª dose da vacina - após 21 dias da 1ª dose
E, após o esquema de imunização, também deverão ser vacinados para Raiva. O reforço para gatos também deverá ser realizado anualmente.





Talita Maioral Ferrareze


Médica Veterinária


CRMV 24.928


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quarta-feira, 4 de março de 2009

A Castração Eletiva em Cadelas

A esterilização de cadelas, tecnicamente chamada de Ovário Salpingo Histerectomia (OSH) e popularmente conhecida por "Castração", é ainda um tabu para muitos. Para os menos esclarecidos o assunto se torna um conflito e pouco se aceita sobre o mesmo. No entanto, a castração eletiva, ou seja, realizada por vontade do proprietário ou por indicação do médico veterinário sem que haja qualquer patologia, reduz significantemente o risco de várias doenças que acomete as fêmeas caninas, entre estas os tumores de mama. Estudos demonstram que a OSH, quando realizada antes do primeiro cio, reduz em 99,5% o risco da cadela desenvolver esse tipo de tumor. Isso porque o estrógeno e a prolactina, hormônios secretados durante o ciclo estral e necessários ao crescimento dos tumores de mama, só começam a ser produzidos quando a cadela começa a ciclar. Em fêmeas esterilizadas após o primeiro ciclo, este risco aumenta para 92% e 74% após o segundo cio. A castração eletiva impede, ainda, a ocorrência da piometra (infecção uterina), uma grave patologia que acomete fêmeas intacta, além de evitar os transtornos comuns ocorridos na fase do cio, se tornando um ato saudável ao animal e aos seus donos, sem contra indicações. Converse com seu veterinário e pense sobre o assunto!


Talita Maioral Ferrareze
Médica Veterinária
CRMV 24.928
Fonte: Revista Ciência Rural

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sábado, 21 de fevereiro de 2009